23 de jul. de 2009

diga sigh, porque eu só consigo dizer argh!

A febre do Lucas não passa,
sinto meus hormônios frenéticos,
a tpm troando enlouquecida, cólicas,
o sangue correndo veloz pelas veias,
tal qual uma locomotiva desgovernada.
E o fortal começou, troando também,
só que pela janela do apartamento.
Nenhum chocolate a vista, nem nada
que o valha, as têmporas latejam dolorosas,
no ritmo retumbante do axé.
Sinto-me mais ou menos assim como
um tigre enjaulado e louco, os olhos
esbugalhados, babando espuma.
Formidável, magnífico, esplêndido.
Quero gritar pela janela onomatopéias
impronunciáveis, hediondas, estapafúrdias!
Quem sabe você não inventa algumas pra
inovar o repertório, confio no seu talento, irmã.
Em tempo: porfavor, pelamordedadá, tenha humanidade
e não me sugira técnicas de meditação, respiração e afins.
Nada, nada dessas soluções iogues, naturais, zens.
Apenas exercite a paciência, envie luz.
E, se possível, tome uma cerveja comigo no sábado, sim?

PS: Não, não pedirei desculpas pelo descontrole emocional.
Atire a primeira pedra a mulher que nunca se sentiu assim.
Tudo passa, tudo sempre há de passar.
Humores melhores virão.

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