27 de abr. de 2010

juquismos

Companheira, hoje passei por uma situação
que merece ser contada aqui. Vou contar a
história do começo e aviso logo que o post é longo.

Antes de mais nada, está acontecendo aqui
em Fortaleza mais uma edição do Dragão Fashion Brasil,
que como vc sabe é um evento de moda nacional, etc e tal.
Pois bem, guarde a informação.

Eu estava sábado passado na casa de nossa mãe, quando
ouço o burburinho. Era o cidadão que budejava, se queixando
que havia sido escalado para ser intérprete num evento,
de segunda até quarta e que ia ter de ficar lá de duas ás dez,
sem direito a estacionamento,
sem vale refeição, que era um absurdo, etc.
That's ok, eu concordei com ele, paciência.
Nem fiz nenhuma conexão. Passou-se.

Ontem, eis meu diálogo com a mamãe:
- vou ter que levar teu pai lá praquele negócio,
ás duas da tarde, nesse calor!
- mas afinal que negócio é esse meu deus?
- é o dragão fashion, minha filha.
o.O
- comassim? - foi a minha indignação - pôxa, eu tava doida pra ir
e não tinha convites, CLARO que ele deve ter convites,
porque não me disse antes?
- e teu pai lá sabia do que se tratava? ele me disse
que o evento era um tal de "dragon",
assim mesmo, falado em inglês.
Ok, ok, ele não é interessado em moda, né? Normal.

Mais tarde ela me liga pra dizer que tinha levado ele,
que saiu apressado, todo aperreado, ela sugerindo levar a
câmera fotográfica e ele dizendo que não ia precisar,
que não dava tempo, ia se atrasar, tu sabe bem como é.
Mas tinha falado com ele e conseguido entradas
pra irmos hoje, nós duas. (ôba!)
(Logo depois recebo uma ligação dele mesmo, o próprio,
todo lépido, contando que estava lá com a Ana Hickman,
cercado de modelos lindas, mulheres maravilhosas!
E dizendo que pena que tinha se esquecido da câmera.
ôôô mulher...)

Mas vamos em frente.

Hoje na hora combinada eu me embelezei e fomos ao evento,
felizes, eu e mamãe. Encontramos logo a Joana, que tinha
entradas para assistirmos a um desfile, depois fomos lanchar,
tomamos uma cervejinha, tudo muito legal.
Lá pelas tantas surge o digníssimo senhor, muito satisfeito,
com uma taça de champanhe na mão, dizendo que vai
dar uma passada no stand e vai pra casa.
Mas quando passamos em frente ao local ele ainda estava lá.
O stand do Senac é ótemo, movimentado, com bebidinhas free,
entramos. Fiquei por ali observando o entorno, uma tacinha
aqui, outra ali, de repente escuto alguém falando do Jum.
Jum pra cá, Jum pra lá, pensei comigo: será? Era.
Apurei a vista e dei de cara com ninguém
menos que o Jum Nakao.
Eu sou fã do trabalho dele mas como não faço o tipo
tiete enlouquecida jamais, continuei na minha
e comentei com eles quem era, discretamente.
E o nosso pai, reação imediata:
- claaaaro, o Jum, já conversei com ele! (todo íntimo)
Nessa altura do campeonato tu já visualizou tudo né?
Quando o estilista passa pra pegar uma bebida,
papai carinhosamente o chama em japonês:
- Nakao san!
E me apresenta pro homem, dizendo 'ela é sua fã!'...
Quase morri, mas fiquei firme. Conversa vai, conversa vem,
papai todo orgulhoso diz que as filhas são artistas, e que tem
uma que é estilista também e mora em SP, vai logo explicando
a origem do nome kuroyama, o cara interessado diz 'é mesmo?'
e quando eu dei por mim não tinha mais jeito,
ele se saiu com essa, no melhor estilo simpático Juca de tal:
- mas me dê o seu contato, eu posso lhe mandar um email,
vc me dá seus telefones, pra ela poder lhe ligar...
bem assim como quem fala com o verdureiro da esquina.
Ao que o rapaz muito elegante declina da oferta, dizendo
que celular é só em caso de emergência, que prefere
se comunicar por email, claro.

E eu degringolada da bolota, histérica, não sabia se ria
ou se chorava pedi ajuda até pra santa briguilina...
mas fiquei muda, impassível, se tivesse aberto a boca
a emenda seria pior que o soneto, imagina eu interrompendo
o diálogo pra explicar que o cara é uma celebridade e que só
quem tem o número dele é a mãe dele.

E claro que terminou tudo bem afinal ninguém tem
obrigação de saber quem é Jum Nakao,
muito menos nosso querido pai.
Depois expliquei pra ele quem é o cara e nós rimos demais
com o lapso, tô rindo até agora, ô mulher,
o bichinho querendo promover os teus
talentos... ôôôôô... kkkkkkkk.
(aliás, tu precisa ver a cara de feliz, quando alguém diz
'ahhhh, o sr é o pai da mari?'... isso porque ele não pode
ver uma pessoa tatuada com arabescos que vai logo
perguntar se foi tu quem tatuou.)

E no fim das contas eu ainda bati uma foto
com o cidadão, que posto aqui depois!
No mais é isso, estamos todos bem,
as saudades e o amor de sempre.


.


PS um dia depois: quando cheguei em casa ontem
mandei um email pra ele, com o link do site,
pra ele saber quem é Jum Nakao.
E a resposta hoje de manhã foi que depois disso
tudo ele até sonhou com o homem, veja bem... :)

4 de abr. de 2010

jovens

menina, fizemos um ano, como somoz jovens.
eu acabei de voltar da páscoa em Garça, interior onde mora a vó da Mari.
pintamos um muro lá e também começamos a finalizar um panô que fizemos juntas no Sarau do CCRV. Nossa, mas estou com poucas palavras, tem muitos pensamentos na minha mente, porém, estão líquidos... gasosos? Estou me sentindo livre como um pássaro.

Saudades.
Love

olhaí um desenhinho feito a 4 mãos com a Mari:


para ver as artes da Mari vai em http://www.flickr.com/photos/mariana_peron

não consegui fazer o link aqui, sorry.


Beijos mis de coelha

3 de abr. de 2010

a propósito...

Irmã,
nosso blog completou seu primeiro ano de vida
no dia dez de março, e a gente nem se lembrou
de comemorar, até porque estamos longes.
mas faço votos de continuidade, aqui, ali ou acolá.
Que coisa, quando inventamos de escrever aqui
não imaginamos que um dia estaríamos distantes
e que esse espaço seria tão útil.
Deus nos dê intiligença, sensatez e boas histórias,
quié pro registro perdurar, pros meus fis, pros teus fis
que ainda hão de vir, pros nossos netos, e pra quem mais
se interessar pelas nossas onomatopâncias.
Eu, particularmente, tenho sido muito feliz aqui.
Funciona melhor que terapia e é de graça.

te amo sempre.

Parabéns pra nozes!!!

postagenzinha tímida de páscoa.

estou abrirmovélica baimosa.
quero juntar os trocados pra passear na terra da garoa.
sei marroquifazênão. priciso oiá nos oim do meu amô.
saudades milhostenálicas chúlvilhas, queria que tu tivesse
aqui, laricando chocolates de páscoa comigo.
nosso pai fez preces hebraicas ontem no almoço
e meus zóim sinchero d'água, pensandinti.
aiai.

PS: e nessa época de vacas anoréxicas
em assuntos telefônicos, só posso dizer:
ainda bem que temos um blog!!!
Viva o lépidas!