29 de ago. de 2009

abrafialhos

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passei tanto tempo negando a dor de viver, e sentindo beleza na morte natural que tenho um leve medo de encarar meus medos novamente. será que sendo indiferente a gente afasta o nefasto interior pessoal e abre pra novas possilibidades ou não? pensar coletivo confunde, é preciso afinal ser um apenas (pelo menos dia sim, dia não). ou desacreditando o medo ele se dilui, evapora? se a gente insignificar o medo ele faz *puf* e se perde feito um peido? será, irmã, que me ocupo tanto em ver o lado bom em tudo que posso doer feio n'um tombo inesperado?
ah! angústia de quem vive alegrias e serenidade. talvez somos sonha demais... quero viver! mas não consigo calar a pergunta: "e o que seria da solução sem o sonhador?"
acredito estar carpinando cuidadosamente aquilo que desejo pra mim, nós.

(nossa senhora da crise existencial!)

25 de ago. de 2009

Do your best.

Irmã de minh'alma!
Acho que andei deveras iludida,
a pensar que o paradigma da torre
de babel estava sendo superado, cada vez mais,
rumo ao dia em que o amor seria oficialmente
a língua universal... Não que eu ache que entramos
numa nova era de comunicações telepáticas,
(apesar de gostar muito da idéia) nem que todos
devem concordar em tudo, longe de mim, assim
o mundo seria muito sem graça! Vive la diferénce!
Mas sinceramente acho que tudo pode ser resolvido
com uma boa conversa. O problema é que, infelizmente,
ainda há quem se apegue a uma grama quando você
falou um quilo, e na verdade pra bom entendedor meia
palavra bastaria. Melhor mesmo é não criar expectativas.
A gente precisa ter é muito cuidado, o tempo todo,
pra não cobrar dos outros o que a gente deveria
cobrar de si mesmo. Em outras palavras a famosa
projeção, como o que vc disse no post anterior.
É estranho constatar que para alguns o que importa
de verdade é ter razão sempre, é estar mais
certo que o outro, ser melhor que o outro,
e não dar o braço a torcer como se errar
fosse uma vergonha e admitir o erro
causasse uma dor profunda...
Mas é isso, de acordo com T. Hobbes,
"o homem é lobo do homem".
Pobre mundo combalido esse em que vivemos!
A gente véve, véve e não vê de tudo.
Só nos fazer a nossa parte então
que é só o que cada um pode fazer.
E chega de filosofia por hora.
Te amo, um beijo e até mais.

13 de ago. de 2009

novela alencarina

veja bem irmã, as pessoas gostam de se enganar. novela mexicana perde longe... vou lhe dar uma sinopse. eustáquio teósófilo nega o compromisso a maria cristina DUAS vezes. maria tiscrina é então livre. e opta pelo fim. eustáquio zeófételo resolve compromissar qdo a coisa já é derramada feito leite. rimaia trizinta encontra leopoldo bartolomeu e trocam fluidos em uma noite de show romântica. estúquio xeofile não aceita, apesar de previamente dizer que está tudo bem. na hora da verdade ele quer amora natina só pra si, depois de negar repetidamente compromisso e alegar serem bons amigos. e tina macrisa é limada por antonieta angélica e zenilde bárbara por se sentir livre. ai ai coisas de folhetim. rumando a outras paragens... preciso dizer que abrubentulhos alforicantes argumentam prelamboquites, quando sombrancôlis tricunfaris amorticantes cavalbúrcios negrum felicitóruns constantes. aparvolhedos tarocitantes brincam sem fim. e no final das contas as pessoas percebem que tudo não passa de um teste. e que o que vemos de certo ou errado não existe. está em nós mesmos. só olhando DENTRO é que se descobre por fim que os julgamentos a outros passam antes por coisas que nós mesmos já fizemos. e tenho dito. beec.