29 de ago. de 2009

abrafialhos

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passei tanto tempo negando a dor de viver, e sentindo beleza na morte natural que tenho um leve medo de encarar meus medos novamente. será que sendo indiferente a gente afasta o nefasto interior pessoal e abre pra novas possilibidades ou não? pensar coletivo confunde, é preciso afinal ser um apenas (pelo menos dia sim, dia não). ou desacreditando o medo ele se dilui, evapora? se a gente insignificar o medo ele faz *puf* e se perde feito um peido? será, irmã, que me ocupo tanto em ver o lado bom em tudo que posso doer feio n'um tombo inesperado?
ah! angústia de quem vive alegrias e serenidade. talvez somos sonha demais... quero viver! mas não consigo calar a pergunta: "e o que seria da solução sem o sonhador?"
acredito estar carpinando cuidadosamente aquilo que desejo pra mim, nós.

(nossa senhora da crise existencial!)

Um comentário:

Babi Guerreiro disse...

Adorei vosso blog e fiquei muito contente em receber seu carinho... vamos trocando figurinhas...beijossss