17 de mar. de 2009

jokerwoman

Irmã, estas segunda e terça foram dias completamente mágicos. A viagem à Choró, interior do Ceará, foi uma viagem ao interior de mim mesma. Não creio que tu escreveu um post tão lépido sobre hippiez. Agora eu escrevo um fagueiro. Pra que as pessoas se rotulam, me pergunto? Que sentido os rótulos em si trazem pra vida? Quem pode dizer o que é melhor ou pior na aparência de alguém? Acho que os rótulos são novas maneiras de nos separar, assim como até hoje algumas pessoas se sentem superiores aos negros - de onde viemos. E eu, ora, eu sou pró-união. Qualquer separação me é uma completa farsa mental despreparada e a beira do lixo da minha existência. E a minha existência está completa em ser. Te digo que ninguém calça meus saltos se eu usar pérolas e um pretinho básico. Mas de que me vale a importância pessoal neste caso se todos estamos sujeitos a morte amanhã? Não que eu queria levantar a bandeira do descaso, longe de mim, vaidosa que sou. Mas levanto a bandeira da diversidade absoluta como fator unitário primordial para relações saudáveis da atualidade. Te digo em verdade eu sou multiplicidade. E assim aprendo sobre nós - a humanidade - diante de tantos nichos diferentes com os quais me envolvo. A cada tic do relógio vejo que não há diferença alguma entre nós, a cada tac, vejo que a diferença das aparências, é mera mensagem plástica. E a minha mensagem é que eu sou um curinga, colorido & circence, encontrado por um bêbado equilibrista pelas ruas de Veneza em época de carnaval. E tenho dito que o amor é só o que me importa, nada mais. Plim!

Um comentário:

Unknown disse...

tic... tac... =)))